Glauberson Barros é um jovem de 28 anos, natural de São Gonçalo do Amarante, que se tornou a grande aposta do restaurante Geppos
Como você começou na área gastronômica?
Eu comecei em 2006 como auxiliar de produção, lavando louça, depois auxiliar de cozinha. A casa começou a me dar oportunidades, treinamentos e eu fui me adaptando ao Geppos, fui gostando dessa área e decidi que queria ser um cozinheiro, quando apareceu a oportunidade eu agarrei.
Mas quando você cozinhou a primeira vez?
A primeira vez é sempre em casa. Sou o caçula de cinco irmãos e quando minha mãe saia para trabalhar, nós que fazíamos as obrigações domésticas e eu gostava mais de cozinhar, fazer o almoço para todo mundo. Tínhamos a necessidade de se virar em casa, foi aí que comecei a cozinhar. Mas minha primeira experiência profissional foi no Geppos Aldeota.
Você aprendeu com quem a arte de cozinhar?
Aprendi com vários profissionais que eu convivi. Vários chef passaram pelo Geppos e eu fui pegando as dicas, aprendendo com o melhor de cada um.
Quando surgiu a oportunidade de assumir a cozinha de um restaurante?
Em 2009, quando o chef do Geppos Beira Mar saiu, eu assumi. Existia um certo receio por eu ser novo, dos auxiliares não me respeitarem, então comecei como chef da manhã, mas antes de um ano assumi o período noturno, sempre me dando bem com a equipe.
O que você considera como importante nessa área?
Conviver bem! Convivo bem com os gerentes e todos da minha equipe, gosto de trabalhar aqui, me relacionamento bem com os consultores, porque eles é que trazem o pedido dos clientes. E a gente tem que focar nos clientes, ter atenção nas reclamações, nos pedidos de mudanças e nas coisas positivas que falam do restaurante.
Como foram criados os novos pratos?
Partiu dos pedidos dos clientes, que exigiam um cardápio mais regional. Eles pediam a carne de sol, um peixe regional, a maioria queria um baião. Começamos a trazer o camarão na Abóbora, que era um prato que eu já tinha trabalhado antes. Depois criamos o prato com carne de sol e os outros pratos regionais em conjunto com os gerentes do Geppos.
Para você, como é ser chef?
O importante é dividir as tarefas para não sobrecarregar ninguém. Também não é uma vida fácil, pois temos que lidar com o ser humano, cada um pensa diferente, diversos temperamentos.
Planos para o futuro?
Pretendo ainda fazer uma faculdade para me especializar mais, ainda na área que eu trabalho. Já fiz vários cursos no SENAC, mas acho que a faculdade seria ideal para complementar meus estudos.
Autor: Raquel Pessoa
Autor: Raquel Pessoa
Autor: Raquel Pessoa