15, outubro, 2012

Alimentação saudável em hotéis

 

O estímulo à alimentação saudável é uma tendência em todo o mundo. Com o objetivo de tornar essa prática presente também na rede hoteleira, o Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (SESI), em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), lança o projeto Sustentabilidade à Mesa no dia 18 de outubro, às 16h, no Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará (Sebrae/CE). 
 
Com o objetivo também de promover uma alimentação saudável e saborosa nos hotéis brasileiros, o SESI convidará empresários da rede hoteleira para conhecerem a iniciativa e inscreverem auxiliares e chefes de cozinha de seus estabelecimentos no curso de educação alimentar do Programa Cozinha Brasil. A capacitação dos trabalhadores deverá ser feita em todas as capitais e em algumas cidades do interior com duração de dois dias e meio. 
 
Segundo o presidente da ABIH, Enrico Fermi, o Sustentabilidade à Mesa traz várias vantagens para os parceiros envolvidos e para os hóspedes. “São muitos os benefícios, a começar pelas vantagens que serão oferecidas aos hóspedes. O Cozinha Brasil, por exemplo, vai evitar o desperdício de alimentos, o que pode reduzir o custo da alimentação para o consumidor final”, afirma Fermi. 
 
Ações integradas de sustentabilidade – O presidente do Conselho Nacional do SESI, Jair Meneguelli, acredita que o setor hoteleiro pode colaborar bastante com a realização de ações sustentáveis relacionadas aos seus serviços. “O estímulo à promoção da alimentação adequada nos hotéis, a contratação por esses estabelecimentos de jovens em situação de vulnerabilidade social e a aquisição de produtos da agricultura familiar formam um conjunto de ações sustentáveis que contribuem para o desenvolvimento humano e ambiental em nosso país.”
 
Já o Programa Cozinha Brasil, criado pelo SESI em 2008, ensina a população a preparar alimentos nutritivos e saborosos, utilizando integralmente as partes de hortaliças e frutas que convencionalmente são descartadas, como folhas, sementes e cascas. Os cursos, que já atenderam quase um milhão de pessoas em todo Brasil, são gratuitos para trabalhadores e comunidade.