Meu segundo restaurante em Fortaleza que sentei para jantar e comentar para vocês a minha opinião. O primeiro foi a Casa do Frango Sushi Bar Sul.
Porque estou fazendo isso? Um chef não deve ser um critico gastronômico, acho anti-ético principalmente se ele for dono de restaurante, que não é o meu caso aqui em Fortaleza.
Fui convidado pelo Portal Sabores e topei na hora, só que o meu objetivo é construir e não destruir. Vou criticar aconselhando, o meu conceito de avaliação:
Três estrelas o máximo que chamo de Boníssimo (até hoje nunca dei três estrelas)
Duas estrelas muito bom
Uma estrela bom
Quando vou a um restaurante ou bar com o objetivo de opinar para o portal e não chega a uma estrela, simplesmente não comento, para que detonar, sei como é difícil manter um restaurante. Se eu tiver oportunidade, converso em off com o proprietário para aconselhar.
Então vamos à estrela em pauta da degustação: Villa Alexandrini.
Cheguei sem reserva, raramente faço isso, resultado: casa lotada. Mais garçom, eu sempre digo, levanta ou derruba uma casa. Chegou para mim “Doutor vamos dar um jeitinho”, vi que tinha uma reserva de quatro mesas juntas, outra mesa para dois no canto, o casal já na sobremesa, o que o ele fez: separou a mesa da reserva que tinha só três pessoas, puxou para a parede e me mandou a carta de vinho. O pessoal da mesa começou a chegar, e a conta do casal da sobremesa foi pedida, esperto arruma a mesa vem para mim “Doutor a sua mesa agora esta pronta, posso levar o seu vinho?”. Foi estratégico e deu tudo certo, todos felizes,. Por falar em feliz, quando saímos para jantar queremos nos divertir, comer bem e os restaurantes tem a obrigação de fazer um bom espetáculo para receberem aplausos no final.
O restaurante tem 14 mesas à decoração é discreta. Tem um inconveniente, como a casa é pequena, quando está lotada e o consumo de vinho aumenta, as pessoas falam mais alto e ai vem o som que incomoda. A REVERRAÇÃO cabe a maioria dos restaurantes brasileiro um tratamento acústico nas paredes.
Um cardápio interessante, me parece que o chef é bastante autoral, a cozinha tem ênfase na Itália. O cardápio manual, o que é bom, que o chef pode imprimir diariamente a sua base e inserindo um prato de ocasião ou retirando do cardápio com a falta de um produto. Acho terrível para um restaurante o “não temos hoje”, se não tem tire do cardápio mesmo que seja por um dia. A carta de vinho é razoável.
A nossa entrada: Camarão na frigideira, MUITO BOM, recomendo. Quando vou a um jantar que quero avaliar, gosto de ir com mais amigos para poder degustar ou provar vários pratos. Nesse dia era eu e uma amiga.
O nosso prato principal foi um taglaitelle na lagosta ao creme de açafrão.
BOM, pecou na mão, pouco sal, diria esqueceu o as. Outra observação minha, quando pedimos os pratos, o chef Charles foi lá fora receber amigos e com certeza passou a bola ao seu souchef.
Nada que comprometesse, o saleiro resolveu. Acredito muito nos restaurantes que o chef é o proprietário, tem mais identidade, não muda com saída de cozinheiros e tem comando.
Por fim o DULCE, a sobremesa foi sugerida pelo simpático garçom Neto.
Panqueca de chocolate com sorvete de creme.
Muito Bom.
Resultado:
O restaurante abriu as suas portas em março de 2009 e com certeza é uma referencia gastronômica em Fortaleza.
Fica em uma área nobre da cidade: Rua Frederico Borges, 81 – Varjota.
Aceita reservas: 3267.1049
Aceita todos os cartões.
Tem segurança para o seu carro estacionado na rua.
Rafael Sessenta É chef de cozinha, consultor, professor de gastronomia, escreve para vários portas, revistas e jornais, já fez vários programas de radio e tevê, escritor tem um livro esgotado na 3ª edição Memorias de um Homem na Cozinha, esta acabando de escrever A Cozinha escondida do Nordeste, e começando um outro livro Cozinhando para Cachorro
O chef começou a criar um Akita e sentia que ele não era feliz só com ração ai resolveu investir nesse projeto que acredita muito.
Autor: Raquel Pessoa
Autor: Raquel Pessoa
Autor: Raquel Pessoa