13, setembro, 2014

Hoje é o Dia da Cachaça

No Dia da Cachaça, lojas do Grupo Pão de Açúcar possuem diversas opções da bebida. E conheça também as cearenses Cedro do Líbano e Cachaça de Rolha:

Um dos símbolos de maior brasilidade, a aguardente de cana ou cachaça, como é carinhosamente chamada em todo o País, tem um dia só seu: 13 de setembro é o Dia da Cachaça. E para celebrar o dia desta bebida tão presente no cotidiano, cultura e história dos brasileiros, as lojas do GPA mantêm um portfólio para agradar a todos os paladares, com rótulos tradicionais, orgânicos, artesanais e Premium e preços a partir de R$ 5,99. São mais de 60 opções disponíveis nas gôndolas das lojas Extra e Pão de Açúcar.

Ingrediente-base da brasileiríssima caipirinha, a cachaça introduziu-se na cultura e na mesa do brasileiro desde os tempos da colonização. Feita a partir da fermentação do caldo da cana-de-açúcar e posterior destilação, a produção da cachaça acompanhou a evolução da história, se modernizando, se renovando e conquistando consumidores em todo o mundo. Apenas nas lojas do GPA no Nordeste, as vendas dos rótulos Premium aumentaram 5% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Entre os estados que mais consomem o produto na região, destacam-se o Ceará, Pernambuco e Paraíba.

Entre as aguardentes mais procuradas pelos clientes das redes Extra e Pão de Açúcar, destacam-se desde as clássicas Nega Fulo, Ipê e Seleta às mais Premium como a mitológica Anísio Santiago, a Germana e a Cambraia. Para realizar uma harmonização perfeita e garantir proveito máximo ao degustar a cachaça, uma dica é consumir cachaças brancas com alimentos leves, como peixes e queijos brancos, e as cachaças ouro, ou envelhecidas, com alimentos mais encorpados, como a boa e velha feijoada.

Outra dica para os amantes da bebida que querem conhecer ainda melhor o produto é descobrir a madeira de envelhecimento, respeitando a máxima de quanto maior o tempo, mais macia e cara é a “branquinha” (já que, em média, o produto que descansa nos barris evapora na ordem de 7% ao ano). No Brasil é comum encontrar variedades envelhecidas em diversos tipos de barris, de acordo com a região produtora, e que conferem sabores e aromas especiais à cachaça.

Entre os mais comuns, estão os barris de amendoim (madeira neutra, que afeta pouco a cor e o sabor do produto); jequitibá (deixa a bebida com notas florais); ipê (passa bastante cor e doçura, apresentando leve toque de anis); bálsamo (fornece a cor dourada à cachaça e aroma forte de especiarias); e amburana, conhecida também como umburana (confere sabor picante).

Só pode ser considerada cachaça a bebida produzida no Brasil e a partir de cana-de-açúcar. Segundo Rodrigo Bitar, diretor de marketing das cachaças cearenses Cedro do Líbano e Cachaça de Rolha, “nosso objetivo é criar nas pessoas um comportamento diferente, fazendo com que elas apreciem seu produto genuinamente nacional. Não é somente em Salinas (MG) e Parati (RJ) que se produz cachaça de qualidade internacional, mas aqui também no Ceará.”

No Ceará
Em função da temperatura, do clima e da qualidade da cana-de-açúcar, as cachaças Cedro do Líbano e a Cachaça de Rolha, com graduação alcoólica de 41%, são produzidas artesanalmente, tendo sua moagem, fermentação e destilação feitas na região de Carnaubal (CE), na Serra Grande. São envelhecidas e engarrafadas no município de São Gonçalo do Amarante (CE), sendo a Cedro do Líbano em barris de carvalho norte-americano e a Cachaça de Rolha em barril de Jequitibá Rosa. A Cedro do Líbano conta com duas versões: a Premium que passa de 1 a 3 anos na madeira e a Extra – Premium de 3 a 6 anos, tempo que leva para obter a cor dourada característica, o sabor e o aroma amadeirado.

Idealizadas pelo empresário e engenheiro civil Antônio José Bitar, as cachaças Cedro do Líbano e a Cachaça de Rolha estão no mercado desde 2005, sendo comercializadas em estabelecimentos especializados de Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo. Possuem o selo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), condições exigidas para serem comercializadas e consumidas no Brasil.

Dia da Cachaça
Em 1660, uma rebelião de produtores que ficou conhecida como Revolta da Cachaça foi determinante para que a Coroa Portuguesa legalizasse a produção e comercialização da bebida – proibida para que a população consumisse a bagaceira, bebida produzida pelos portugueses a partir do bagaço da uva. A liberação acontece justamente em 13 de setembro de 1661. Por isso, durante a feira Expocachaça (Belo Horizonte/MG) em 2009 o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) decidiu celebrar a data como o Dia Nacional da Cachaça.